sábado, 16 de junho de 2012

Quem de nós .

Por mais que não seja por mim, tem a ver comigo. Tudo que vai Volta. Eu já sofri por coisas tolas como essa de hoje. E pra quem você perguntou ? 'PRA MIM'. 
Eu poderia ter dado uma resposta mais amigável, mais lembre-se que cada lagrima que um dia eu derramei, hoje será aquela dorzinha INSUPORTÁVEL que você sentira a cada foto, a cada musica, a cada postagem. Desculpe ... é Só a vida mostrando que quem brinca com o coração dos outros um dia sentira na própria pele como é isso... E não irá gostar nada da experiencia.

"QUEM DE NÓS DOIS, VAI DIZER QUE É IMPOSSÍVEL O AMOR ACONTECER."

Oito de Junho de Dois Mil e Doze


Confesso

Era ridiculo Helena achar que Ralf voltaria de verdade para ficar com ela. "MALDITAS LEMBRANÇAS". Era dessa forma que ela tratava a forma de como as coisas andavam.
A sua maior revolta foi em ver que não passou de um sonho. as frases lindas que ouviu, os beijos e abraços, Era tudo sonho... Ralf ainda estava morto. (ainda? como assim ainda? era IMPOSSÍVEL ele reviver) . Então sentada na cama começou a chorar descontroladamente, queria morrer, pensava que só assim poderia ter Ralf de Volta. Mais era Inútil, ele jamais voltaria.
E se servia de consolação, a rosa vermelha que já estava morta e mucha como o coração de Helena, ela pegava e ficava olhando, até não lhe restar mais nenhuma lagrima.

"Confesso, acordei achando tudo indiferente, Verdade, acabei sentindo cada dia igual Quem sabe isso passa sendo eu tão inconstante, Quem sabe o amor tenha chegado ao final. "





Oito de Junho de Dois Mil e Doze.

Outra Noite que Se Vai.


Fotos, sonhos, nostalgia sim essa era a palavra certa para o que Ralf estava sentindo aquela noite. ( Sim ele apareceu, depois de tanto tempo) . Rever Helena não era uma coisa simples, e para ela da mesma forma não era Fácil. Então naquele dia, ou naquela noite pois ainda é um mistério como tudo ocorreu, a unica coisa que se sabe é que eles ficaram juntos de novo não se sabe se foi para sempre ou só por um momento.... Ralf & Helena . Helena & Ralf era uma coisa inexplicável .

"Outra noite que se vai, Eu não tô correndo atrás, Quanto tempo já passou, E a gente nem se falou. Quanta coisa a gente faz, Depois quer voltar atrás Outra noite que você Passa e finge que nem vê Não esconde o teu rancor Quer tentar me enlouquecer Quanta coisa a gente faz Depois quer voltar atrás. Então, me diz alguma coisa Bate aqui de madrugada Pra lembrar daquele tempo Pra sempre ou só por um momento Me dá um beijo na boca E depois me leva pra tua casa
Perguntou por mim que eu sei. Olha, por mim vai tudo bem, Disse que me viu passar por aí E que eu não tava muito bem, Quanta coisa a gente faz Depois quer voltar atrás, Então, me diz alguma coisa Toca um Marley na viola Pra lembrar daquele tempo Pra sempre ou só por um momento Me dá um beijo na boca E depois me leva pra tua casa" ♪

 Seis de Junho de Dois Mil e Doze

Outra Vida.

 

Assutada, Helena acordou com o barulho da chuva, tentou dormir de novo. Teve um Sonho Estranho, com um alguém que disse a ela :" Quem aqui já teve um amor impossível ? Aquele que a Família não aceita, os amigos não aceitam não não . Ainda tem o amor antigo que fica incomodando, telefonando falando bobagem. Mais os dois sabiam e sabem até hoje a força que tem esse amor . Porque se esse amor não aconteceu nessa vida, eu tenho certeza que ele vai acontecer em outra. "
E então olhando para aquela paisagem linda, viu que Ralf estava ao seu lado. E quem disse aquelas palavras lindas a ela foi ele mesmo... E por um momento Pode ter a certeza de que ele estava Vivo; mesmo que morto em seu coração."
....

E de manhã ela acordou, e tinha um bilhete ao seu lado, escrito :" OUTRA VIDA".



Cinco de Junho de Dois Mil e Doze.

I WANNA LOVE YOU

Já era Outono, e Naquela manhã Helena acordou muito cedo, ela não precisava acordar tão cedo era feriado, mas como não havia dormido nada durante a noite anterior para que ficar na cama o dia todo ? De nada iria adiantar.
Ao levantar olhou para o céu, sentou-se na varanda e se perguntou... " Que Porra é essa que estou sentindo ?" Ela pegou seu Celular, seu fone de ouvidos, abriu sua play list e começou a escutar uma musica que já mais pensou que iria ouvir em sua vida.
Is This Love?- Bob Marley, Acendeu seu cigarro e disse. " Não faço a minima idéia do que seja, mais sei muito bem que uma parte desse sentimento é muito Boa."
I WANNA LOVE YOU (8)'



 Dois de Junho de Dois Mil e Doze 

Rosa de Sangue

Era assim que Helena estava, a dias andava com aquela rosa, pra cima e para baixo. Sem mais nem menos .


"Eu tô carente desse teu abraço, Desse teu amor que me deixa leve, Eu tô carente desses olhos negros, Desse teu sorriso branco feito neve . Eu tô carente desse olhar que mata, Dessa boca quente revirando tudo, Tô com saudade dessa cara linda, Me pedindo fica só mais um segundo."
















Vinte e Oito de Maio de Dois Mil e Doze.

A Foto.

"É agente se revolta, corta o cabelo, pinta ele de uma cor inesperada, chora, grita, xinga o mundo, faz de tudo mas não esquece. O mais foda é que isso é inevitável, jamais minta para você mesmo, você sabe que lá no fundo, e no final de tudo nós sempre voltamos a estaca zero, a qual deveríamos, ter seguido juntos, e talvez hoje não fosse a estaca zero ..."  Foi o que Helena pensou, quando estava arrumando as suas malas, e um velho Álbum de fotos caiu na sua Frente





Talvez eu volte a Falar

Helena recebeu uma visita INESPERADA, ao olhar pelo olho magico, avistou uma pessoa de pele clara, e cabelos negros seu coração quase saiu pela boca ao pensar :
" Será que é a Suzan ?", e ao abrir a porta teve a certeza de que era sua amiga Suzan.
Elas passaram o dia juntas, conversando, e Suzan evitou falar de Ralf, mas era inevitável não falar dele, já que faziam poucas semanas e Helena não havia falado nada, era estranho afinal de contas Helena falava mais do que a própria boca.
E naquela tarde, quando Helena se sentou na sacada de seu apartamento, Suzan resolveu falar... " Você chora ? você sente falta dele ? " e foi quando Helena respondeu ... " Eu não sei. Eu achei que não fosse terminar assim, tão tragicamente, os sonhos não tem nenhum sentido, eu não pensei mais em nada depois daquele dia." e Suzan encabulada com a resposta de Helena olhando para o horizonte aonde havia um forte sol que iluminava aquela tarde de brisa, disse . " Antes dele ir embora, ou seja lá o que foi que aconteceu... você Jurou ou prometeu amar ele toda vida? " e Helena, suspirou fundo como quem quer encontrar o chão para por o pé respondeu ... " Suzan, eu nunca prometi ou jurei nada a ele... Acho que foi Deus que quis assim, eu não pedi para ama-lo... Não estou jogando a culpa em Deus muito menos nele e acho que ninguém tem culpa nisso. Eu achei que ele era meu anjo protetor, eu pensava que com ele, eu estava protegida, segura de qualquer coisa, esqueci que não existem 'IMORTAIS', ele só é vivo no meu passado. Bem la atrás bem antes de eu conhecer você Suzan ... Foram tantas coisas que meu coração doi de verdade não é uma dor emocional somente ela é fisica também. E Suzan abraçou a amiga e disse ... " Você se arrepende de como as coisas terminaram ? " Você disse que aquela noite ... saiu tudo do controle. " E Helena com um tom de Terminar a conversa disse . " Por incrivel que pareça eu não me arrependo de nada, eu só quis seguir em frente igual a ele, mas como sempre Ralf não aceitava. A unica coisa que eu tinha certeza Aquela noite, e tenho todos os dias é que, . Quando eu resolvi amar ele... eu Errei . "
 









Uma vida trás a outra.

Helena... ainda não tinha aceitado a morte de Ralf, sim estamos pulando a parte aonde eles se encontram e se despedem , aonde ela mostra pra ele que não é o ultimo na face da terra. Mas não vamos falar disso aqui, pq não é a hora nem o lugar .
Helena estava tentando absorver a ideia de Ralf ter partido sem dizer Adeus, e tentando aceitar por mais improvável e impossível que fosse aceitar, a chegada de um outro ser humano em sua vida .... e como ela sempre pensava . " Pra alguém subir, outro tem que descer, e talvez fosse assim mesmo que ia ser, Ralf teria Partido, mas deixado alguém que estava por vir, pra talvez fazer a possível alegria de Helena.



Quinze de Maio de Dois mil e Doze

É para frente que se anda !

Não era para ser assim, helena não queria aceitar a realidade... mas viver renovando o passado já não dava mais. 
Mesmo que tentasse, não queria aceitar a realidade, que não era a que ela tinha desejado, e planejado a anos e anos ... e como é dito por ai " TA ACHANDO RUIM ? VAI RECLAMAR COM DEUS" .
Seu passado não fazia o presente ser tão bom quanto ela queria . E igual a borboleta que ela morria de medo , ou enfrentava ou iria viver andando para trás .




Doze de  Maio de Dois Mil e Doze.

Um Olhar Sincero


"Em um dia de tempo 'não seco' Helena encontrou Ralf, a tempos não encontravam, alias a pouco tempo tinha o encontrado, porém aquela foi a 1ª vez do ano em que ele olhou pra ela e a abraçou do mesmo jeito de quando eram crianças ....."
"Eu vou tentando te agarrar, e você diz chega pra cá, e o desejo só aumenta olhando em teu olhar. Eu tava quase desistindo, e você chega sorrindo, Me pedindo pra te amar."




Vinte e oito de abril de dois mil e doze.